Depois de 28 anos, a final da Superliga Feminina será paulista
São Paulo quebra um jejum que perdurou por quase três décadas, além do domínio carioca e mineiro nas 13 últimas edições.

Belo Horizonte/MG - Nesta sexta-feira (25) aconteceu um fato histórico para o vôlei paulista na Superliga Feminina. A vitória do Osasco sobre o Minas por 3 sets a 0 - parciais de 25/22, 25/19 e 25/20 - classificou o time da Grande São Paulo à final da competição e de quebra a disputa será com outra equipe paulista: o Sesi Vôlei Bauru.
Para se ter noção do feito, a última vez que dois times paulistas decidiram a competição foi na temporada 1996/97 da Superliga Feminina, quando Jundiaí derrotou São Caetano Vôlei na final. Ainda: a última vez que uma equipe de São Paulo sagrou-se campeã da competição foi na temporada 2011/12, com o Osasco.
O jogo
O time paulista adotou estilo de jogo agressivo no ataque e foi dominante durante a maior parte do jogo, comandado pela oposta Tifanny, que pontuou 19 vezes e foi a maior pontuadoras do jogo e de toda a série, e pela ponteira Natália, campeã olímpica pela Seleção Brasileira em Londres 2012, que fez 13 pontos e fez valer a “lei do ex”, já que atuou no Minas em 2018/2019.
O Osasco, assim, vai disputar clássico paulista com o Bauru na grande final da Superliga, que será no dia 1º de maio (quinta-feira), feriado nacional pelo Dia do Trabalhador, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.
Será a primeira vez que os rivais estaduais se encontram na decisão da competição – nesta temporada, eles já haviam decidido a Copa Brasil, na qual o Osasco levou a melhor.
Minas jogou com: Thaisa, Júlia Kudiess, Peña, Glayce, Kisy, Jenna Gray e Kika (líbero); entraram: Fran, Amanda Marques, Plak, Kelly e Pri Daroit. Técnico: Nicola Negro. E, Osasco jogou com: Valquíria, Callie, Maíra, Natália, Tifanny, Giovana e Camila Brait (líbero); entraram: Polina e Kenya. Técnico: Luizomar Moura.
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